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Vereadores vão a Brasília e Câmara deve ter semana calma

Com seis vereadores fora da cidade e sem depoimento na CPI do PS, Legislativo pelotense tem dias atípicos

Foto: Fernanda Taranc - Câmara de Vereadores - Sessão de ontem teve baixa presença devido às viagens de parlamentares para a capital federal

Começou na terça-feira e se estende até a sexta (26), a 23ª Marcha dos Gestores e Legislativos Municipais em Brasília. Vereadores de todo o País se reúnem no Centro de Convenções Ulysses Guimarães para o evento organizado pela União dos Vereadores do Brasil (UVB). De Pelotas, foram seis dos 21 vereadores: Anderson Garcia (PSD), Márcio Santos (PSDB), Cristiano Silva (UB), Cristina Oliveira (PSB), Reinaldo Elias (PP) e Rafael Dutra (PP).

A programação foi aberta oficialmente na tarde de terça, com a presença do vice-presidente da República Geraldo Alckmin (PSB). As atividades da Marcha incluem palestras sobre comunicação política, gestão pública, participação da mulher na política, sustentabilidade, inteligência artificial e a nova lei de licitações. O vereador Cristiano Silva avalia que o evento é rico em conhecimento e é uma oportunidade importante para os legisladores. “O evento vai contar com diversas palestras que vão ser muito importantes para as próximas eleições, focando no desenvolvimento político, inovação na gestão pública e políticas municipais e novas leis”, disse. Ele afirma ainda que a Marcha dos Vereadores é uma forma de trazer reconhecimento das câmaras a nível federal. “Um momento importante para dar espaço e voz para o Legislativo”.

Debates
Diante das ausências, somado ao fato de que esta semana a CPI do Pronto Socorro não terá oitivas, a tendência é de que a Câmara de Vereadores tenha uma semana com poucas polêmicas e embates. Inclusive, parte das votações da sessão de ontem precisou ser transferida para hoje por não haver o número mínimo de 11 vereadores em plenário. Sobre a CPI, o relator Jurandir Silva (PSOL) defendeu que a comissão vai continuar trabalhando. “Essa é uma semana de agendar as quatro próximas oitivas para o mais cedo possível, mas, essencialmente, de fazer as verificações necessárias para que esses documentos cheguem e estejam à disposição da Comissão”, disse.

A principal pauta que foi debatida na sessão de ontem foi um projeto de lei do vereador Carlos Júnior (PSD) que declara Patrimônio Cultural Imaterial o evento Beijo Maldito. Na justificativa, o vereador considera que o evento que surgiu como um bloco de rua já tem mais de uma década de existência e fomenta a cultura e o turismo em Pelotas. O vereador Cauê Fuhro Souto (PV) foi contra o projeto e ponderou que a declaração de Patrimônio Cultural Imaterial tem um peso “muito forte”. “Tem que abranger expressões culturais, tradições que um grupo de indivíduos preserva em respeito à ancestralidade ou gerações futuras. Se formos declarar uma festa, vamos ter que declarar todas”, disse.

A partir de um pedido de informações da vereadora Fernanda Miranda (PSOL), parlamentares também repercutiram a situação da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) João Guimarães Rosa, que está com as atividades paralisadas. “Assim a gente vê a educação do Município, que infelizmente não tem dado conta da situação das escolas, porque não é prioridade deste governo”, criticou Fernanda, citando também os problemas da escola Bernardo de Souza (confira a matéria na página 9). O vereador César Brisolara, o Cesinha (PSB), lembrou também dos problemas de outras escolas do Município. “Não é uma nem duas, são várias escolas, e a gente precisa minimamente acalmar esses pais, dar uma resposta satisfatória, porque são os filhos dessas pessoas que precisam trabalhar”, disse, propondo que se procure uma solução mais ampla para as dificuldades enfrentadas pelas escolas.

O líder do governo, vereador Marcos Ferreira (UB), defendeu que a gestão tem buscado soluções para esses problemas. “Para contribuir de uma forma ou de outra, não usar de instrumento para politicagem, é nós fazermos uma reunião da Comissão de Educação, convidarmos a secretária, fazermos o raio X da situação das escolas e ver o que é possível nós contribuirmos para resolver essa situação”, disse.

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